segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Microsoft lança jogo para web que ensina programação



A Microsoft, por meio de sua divisão de pesquisas, lançou nesta quinta-feira, 15 um jogo para navegadores que tem o objetivo de ensinar programação. A premissa do game, chamado Code Hunt, é bastante simples, e requer que o jogador escreva os códigos necessários corretamente para avançar no jogo.

O game introduz o jogador às linguagens Java e C#. Claro que para ser jogo, é necessário haver um propósito maior, um objetivo além de puramente aprender a programar. O tutorial diz:


“Saudações, programa! Você é um aplicativo experimental chamado de CODE HUNTER. Você, junto de outros caçadores de códigos, foi enviado em um computador ultrassecreto para descobrir, restaurar e capturar o maior número de fragmentos de código possível. Seu progresso, junto com o de seus colegas caçadores, será monitorado. Boa sorte” 

Para tentar ensinar a arte da programação, o Code Hunt usa quebra-cabeças. O jogador precisa explorá-los por meio de pistas, e entender o código necessário para “capturá-lo”. A pontuação é oferecida com base na elegância da solução encontrada. 

O game apresenta um código defeituoso e algumas orientações de qual deve ser o resultado daquele programa quando funcionando corretamente. Cabe ao jogador corrigi-lo adequadamente, usando o menor número de linhas, para aumentar a pontuação. Assim, o jogo tenta ensinar programação para solução de problemas.

Se quiser conhecer o jogo, basta clicar aqui. Ele está disponível apenas em inglês, então o conhecimento do idioma é fundamental para que ele atinja o objetivo.

domingo, 12 de outubro de 2014

Max Strzelecki: o programador e gamer que nasceu sem braços

Max Strzelecki nasceu com uma deficiência que, para muitos, pode ser a mais debilitadora possível: ele não possui braços. E enquanto você está aí, chocado com a possibilidade de tamanha limitação, Strzelecki está programando em seu computador. E não um adaptado para suas necessidades especiais, mas um PC qualquer, com mouse e teclado como os que você vê normalmente.
Ficou impressionado? Pois Max não acha nada demais. “Muita gente parece ter essa abordagem quando eles estão pensando sobre isso.”, começou ele. “‘Você é tão legal, você está fazendo isso, eu não conseguiria.’ Você não conseguiria ser capaz de fazer isso porque você não esteve praticando com seus pés por 20 anos”.
“É apenas uma situação com a qual nasci”, disse ele, explicando que tudo é uma questão de esforço e adaptação. “eu meio que aprendi a adaptar isso e usar minhas forças ao máximo. Nunca foi um problema.” Ele ainda continua: “Fora a deficiência, eu sou um cara normal”.
Warlocks, o game atualmente em desenvolvimento por Max e seus amigos

De entusiasta a programador profissional

Strzelecki começou a estudar programação aos 10 anos, com a ajuda de um amigo da família, profissional na área, que o ensinou. Após algum tempo, o jovem continuou aprendendo sozinho e atualmente estuda ciência da computação.
Recentemente, ele recebeu um convite de um amigo para trabalhar em Warlocks, um game originalmente desenvolvido pelo game designer Dushan Chaciej em uma game jam. O título traz batalhas em plataformas com um visual em pixel art, semelhantes à proposta de Risk of Rain. Atualmente, Strzelecki é o único programador da equipe de cinco integrantes que formam a empresa One More Level.
Se você ficou curioso com o game, vale notar que ele está atualmente no Kickstarter e, como a imagem acima mostra, o jogo impressiona em sua execução. No momento em que a matéria é feita, o projeto tem apenas 19 horas para chegar ao fim da arrecadação, faltando pouco menos de 1,5 mil dólares para a meta.

Gamer também

Outra dúvida que deve surgir na mente de muitos é quando à habilidade de Strzelecki para os jogos (ou mesmo se ele é capaz de jogar). Quando questionado sobre isso pelo VentureBeat, ele respondeu apenas ser parte do “PC master-race”.
Segundo ele, Dota 2 é um dos games que ele mais gosta de jogar, mas que também está dando sua chance ao Counter-Strike: Global Offensive atualmente. E novamente: tudo isso com um simples mouse e teclado, sem a necessidade de qualquer aparelho especial.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Apple cria nova linguagem de programação

A Apple fez o público da WWDC feliz ao anunciar uma nova linguagem de programação própria que descomplica sua anterior. Afinal, o evento que a companhia realiza nesta segunda-feira, 2, é voltada a desenvolvedores.

Chamada de Swift, a linguagem entrará no lugar da Objective C, usada pelos desenvolvedores na criação de aplicações para iOS.

Ao falar sobre a novidade, o vice-presidente de engenharia de software Craig Federighi disse que, quando a construía, a Apple pensava no que poderia ser feito "sem a bagagem da [Objective] C". Não à toa, a principal diferença entre as duas linguagens é que a segunda depende de muito menos códigos escritos.

As duas linguagens poderão ser usadas no mesmo aplicativo, segundo o The Next Web, assim os desenvolvedores poderão fazer a atualização aos poucos.

Microsoft lança campanha para incentivar jovens a aprender programação

Microsoft lança nesta semana no Brasil a campanha #EuPossoProgramar, que tem o objetivo de estimular o aprendizado da linguagem de programação entre jovens de 12 a 25 anos. O curso preparado para incentivar crianças e adolescentes a darem os primeiros passos no universo da tecnologia está disponível no site www.eupossoprogramar.com. O conteúdo foi desenvolvido em parceria com entidades como Code.org e OIJ (Organização Ibero-Americana da Juventude), entre outras.
Com a campanha #EuPossoProgramar, a Microsoft reafirma seu compromisso para que o aprendizado de programação e a capacitação na área de tecnologia sejam um caminho para milhares de jovens terem acesso a melhores oportunidades no futuro. A iniciativa é parte do YouthSpark, programa global de cidadania da Microsoft com foco na juventude.
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desemprego entre jovens brasileiros de 16 a 24 anos foi de 13,8% em agosto deste ano ante uma taxa de 5% entre a população geral do conjunto de seis regiões metropolitanas do país. A campanha #EuPossoProgramar ocorre também nos demais países da América Latina, onde 22 milhões de jovens não estudam e nem trabalham, segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho).
“Um dos principais objetivos da Microsoft é promover a programação como parte fundamental do currículo escolar e a integração da tecnologia ao processo educacional. Por essa razão, incluímos o tema na Agenda Final de Políticas para a Juventude Pós-2015, em um trabalho realizado com a OIJ”, diz Hernán Rincón, presidente da Microsoft para América Latina. "Estamos confiantes de que a linguagem do código em breve será parte do currículo de muitas escolas na América Latina, tornando possível um crescimento ainda maior da região", afirma.
FONTE(S)
IMAGENS

16 fontes estilosas para download

acid label


Todo bom designer sempre está à procura de novas fontes. Se você é um designer sabe a importância da escolha de uma fonte adequada que transmita instantaneamente a mensagem desejada, e ainda prenda a atenção do leitor. A fonte além de transmitir a mensagem e prender a atenção do leitor deve combinar com o layout a ser usado, seja uma revista, folder ou Web site.

Abaixo você encontra uma relação de 16 fontes estilosas para Download. Clique no nome da fonte para baixar.

rabid science
capture it
destroyed license plate
the blood shack
eordeoghlakat
rio grande
madura
earth kid
blackleafs
eminent
very damaged
bsb df 50
wet pet
shlop
social animal
acid label
Fonte: Dafont

10 maneiras de como se tornar um bom designer

Você provavelmente já viu listas assim antes, mas eis minha visão em maneiras para melhorar suas habilidades e se tornar um bom designer. Acredito que bons designers não apenas fazem bom design, mas são conscientes, rápidos e intuitivos. Embora existem várias maneiras de tornar-se um designer, abaixo têm uma lista de dez coisas eu sinto que são importantes para cada designer.
1. Crie uma biblioteca de referência
É sempre bom ter referências boas e ruins. Sempre que consigo colocar as mãos em algum pedaço de papel, tento guardá-lo. Sejam cartões de visitas ou flyers. Por que é útil? Por um motivo simples: você terá em mãos um rápido manual do que pode ser feito em impressão (e o mais importante, do que não pode ser feito). Com uma biblioteca de flyers, por exemplo, se algum dia você for contratado pra fazer um, você já pode conferir pela sua biblioteca o que já foi feito antes, o que já foi legal, o que já foi feito e quem sabe utilizar essas referências como fonte de inspiração.

2. Faça pesquisas, nem que sejam mínimas

Embora o mercado atual é bem corrido, e logo logo notamos que não há espaço para corrermos atrás de painéis de semântica, pesquisa de mercado, etc. Mas pesquisar algo para um projeto de design é essencial. Muitas vezes, um bom briefing com um cliente pode responder muitas questões que você possa ter em aberto e salvá-lo de fazer pesquisas de campo. Claro que se nem o cliente sabe muito sobre sua empresa, digamos que talvez não seja lá uma boa idéia trabalhar com quem não sabe o que faz. Faça brainstormings ou mind-mappings rápidos, nem que seja num guardanapo. Pesquisas são importantíssimas, mesmo quando o tempo é apertadíssimo.

3. Conheça-te a ti mesmo

Pode parecer uma piração sócrateana, mas isso é importante. Saiba quais são suas limitações de antemão. Se o cliente quer um site inteiro em Flash e você não souber como mexer nesse programa, não espere aprender todo o necessário em dois dias. Diga logo de cara que você não têm o conhecimento para isso. É melhor perder um cliente honestamente, do que aceitar o trabalho e entregar o produto com quatro meses de atraso e com prejuízos ao cliente. Não tenha medo em admitir que não sabe fazer algo, é um processo normal. O mais importante de algo, não dê falsas esperanças ao cliente apenas para deixá-lo pensando “meu Deus, esse designer só me enrolou até agora”.

4. Conheça-te ao teu trabalho

Um designer que não entende o trabalho que lhe foi designado é tão útil quanto um burro-de-carga sem patas: ninguém vai a lugar algum. Você precisa entender o que seu cliente quer e como ele o quer. Se você vai fornecer soluções, você precisa saber as necessidades. E muitas vezes seu cliente não vai lhe dar todas as informações que você poderia ter, por isso a importância de uma pesquisa. Saiba o que você está fazendo e por que você está fazendo, não só pra quem você está fazendo.

5. Conheça-te a quem você faz design

Embora sempre fale-se de cliente isso, cliente aquilo, é necessário entender que o produto final não vai ser para seu cliente, mas para os clientes dele: o público geral. Se seu cliente não gostar de algo que você fez, justifique-se e explique porque você fez desta maneira, e enfatize o público geral. Mas não é só lembrar seu cliente que o design é pro público, é preciso lembrar a si mesmo que é para um público maior. Logo, se o público geral do seu cliente são jovens de 15 a 18 anos, uma linguagem formal demais pode ser inapropriada embora seja apropriada para seu cliente, que pode ter uma idade de 40 a 50 anos. O que seu cliente gosta pode não ser o que os clientes dele gostam.

6. Não tente criar uma obra de arte

Você fornece soluções para seu clienteEssa é difícil para muitos designers. Somos perfeccionistas natos, queremos algo que nós mesmos olhemos e digamos “nossa…esse com certeza vai para meu portfólio”. Mas muitas vezes clientes discordam e precisamos fazer algo que eles achem bom. Lembre-se que você fornece soluções para seu cliente, e seu objetivo não é criar algo para seu portfólio, mas algo para solucionar o problema do seu cliente.

7. Receba opiniões

É importante um designer receber opiniões referentes ao seu trabalho. Para sites e produtos que envolvam interação com um usuário, quem sabe não seja interessante pegar alguém sem muito conhecimento em navegação para internet para testar se seu produto é usável. Pergunte a opinião de outros designers também. Se eles não gostarem, justifique suas escolhas. Se eles repensarem sua opinião, ótimo. Caso contrário, talvez você realmente deva alterar alguma coisa.

8. Dê umas voltas

Especialmente útil quando você tiver um bloqueio mental. Se algo te incomoda, se você está preso entre duas opções ou se você simplesmente não sabe o que fazer, vá dar umas voltas. Saia do escritório ou de sua casa, dê umas voltas pela quadra, observe o mundo ao seu redor. Note as coisas pequenas: a textura do concreto da escada, a tinta escorrendo daquela pixação no muro, etc. Distraia sua mente. Quando você voltar ao trabalho, sua mente estará refrescada e pronto para agir.
Dê umas voltar por aí quando não estiver muito inspirado
Dê umas voltar por aí quando não estiver muito inspirado

9. Desafie-se

Tente se surpreender. Se você têm uma idéia mas que parece arriscada, tente de qualquer maneira. Pode ser que sua idéia seja algo extremamente inovativo nunca tentado antes e você vire milionário. Daí você vai lembrar deste site e vai sentir vontadezinha de doar um pouquinho do dinheiro, né?

10. Ame design

Não existe nada melhor que um profissional que ama seu trabalho. Isso reflete na qualidade dos seus trabalhos e reflete nos seus clientes. Se você entrou nesse ramo odiando cada segundo, honestamente, por que continuar aqui? Um designer não só trabalha com design, mas respira design, vive design. E quando seu cliente ver sua paixão pelo design, ele será contagiado também. E os clientes dele também serão. Amor é contagioso, portanto ame ao máximo. Você só têm a ganhar.

11. (Bônus) Estude design

Afinal de contas, do que adianta ser apaixonado e saber tudo sobre Photoshop, Corel Draw e Illustrator mas não entender nada sobre gestalt, teoria da cor e princípios básicos do design. Existem milhares de cursos aí por fora que ensinam você a ser designer. Não acredite neles! Design não é só mecher em software, design não é só desenhar. Design é encontrar soluções para viabilizar um produto, agregar valor a uma marca e aumentar lucros para seu cliente. Você não aprende isso nestes cursinhos de seis mêses de design. Acredite, apenas boas faculdades ensinam isso.

Cores na Web (HTML E CSS)

As cores da web são formadas por três pares de números hexadecimais, ou seja, números de 0 a 9 e letras de A a F.
As cores na web usam o conceito de RGB, portanto, cada par representa um nivelamento de cor. Esses hexadecimais são definidos por tralha inicial (ou em inglês, sharp - #). A fusão das cores compõe outras cores, indo do mais escuro (0) ao mais claro (F).

Tabela Referencial
 RGB
VermelhoVerdeAzul
#000000

Sabendo que podemos fazer qualquer combinação, usar 6 hexadecimais nos dá uma gama de mais de 16 milhões de cores.

Além dos hexadecimais, podemos usar cores já pré-definidas utilizando seus nomes. Veja a tabela:

CorNomeHexadecimalCorNomeHexadecimal
 Black#000000 Green#008000
 Silver#C0C0C0 Lime#00FF00
 Gray#808080 Olive#808000
 White#FFFFFF Yellow#FFFF00
 Maroon#800000 Navy#000080
 Red#FF0000 Blue#0000FF
 Purple#800080 Teal#008080
 Fuchsia#FF00FF Aqua#00FFFF





Considerações importantes


Desde o surgimento de folhas de estilo, o uso de cores especificadas por atributos HTML como bgcolor ou color é extremamente desencorajado pelo W3C.

Outra recomendação do W3C é que não podemos usar combinações que causem problemas à pessoas com dificuldades em distingüir cores.

Se for usar uma imagem ou cor de fundo, certifique-se de modificar as cores do texto também.

Cores especificadas em tags têm aparência diferente em plataformas diferentes (exemplo: Windows, Mac, Monitor LCD e CRT). Portanto, não podemos confiar inteiramente neste efeito. No futuro, suporte a modelos de cores SRGB juntamente com perfis de cores ICC deverão acabar com este problema.